Atividade das células L no intestino delgado como alça biliopancreática em pacientes obesos com DM2 submetidos a RYGBP

Patrocinado por: University of Sao Paulo General Hospital

Atualizado em: 11 de julho de 2022
Recrutando

Status de recrutamento

Adultos até Idosos

Faixa etária

Todos

Sexo


Indefinida

Fase do estudo

Resumo:

A prevalência da obesidade e sua associação com o Diabetes Mellitus 2 (DM2) atingem um percentual significativo da população mundial com grande impacto socioeconômico, principalmente para os países em desenvolvimento.

Diversos procedimentos e intervenções são utilizados em seu tratamento, sendo que o mais eficiente e com impacto positivo na vida dos pacientes com obesidade grave e DM2 é a Cirurgia Bariátrica.O objetivo é analisar a atividade das células L de acordo com a extensão da alça bilio-pancreática em pacientes com DM2 submetidos a GDYR.Este estudo 20 adultos de ambos os sexos, acima de 18 anos, antes e 6 meses após a cirurgia metabólica baritrica, randomizaram a alça bilio-pancreática na proporção de 1:1.Palavras-chave: Gastroplastia em Y de Roux, Imuno-histoquímica, célula L, GLP-1, diabetes tipo 2.

Saiba mais:

Este é um estudo morfológico prospectivo, randomizado (pareado) envolvendo 20 pacientes adultos de ambos os sexos (18-65 anos) com obesidade grave [índice de massa corporal (IMC) > 35 kg/m2] e DM2 submetidos à Gastroplastia em Diversion Roux-en -Y na Unidade de Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Departamento de Gastroenterologia do HC-FMUSP, entre fevereiro de 2020 e dezembro de 2022. Os pacientes foram randomizados (https://hcbredcap.com.br/) em dois grupos de 10 pacientes cada, de acordo com a extensão da alça biliopancreática, na proporção de 1:1 por modelo computacional. Os pacientes foram avaliados no pré-operatório (T0) e 6 meses (T1) após GDYR.

INTRODUÇÃO: Pacientes obesos apresentam supressão do efeito incretínico e consequente desequilíbrio da homeostase glicêmica. A cirurgia bariátrica tem potencial de controle do DM2 em até 90% dos pacientes com obesidade grave devido à restrição calórica, melhora da resistência à insulina, função das células beta pancreáticas e efeito incretina da proteína glicogênio 1.

Neste cenário atual, a cirurgia metabólica tem assumido um papel considerável na perda de peso, contribuindo para o controle metabólico e mostrando melhora no estado de obesidade e comorbidades relacionadas. Já sabemos que o tratamento conservador tem falhado em 80% dos pacientes obesos, enquanto 80% dos pacientes obesos submetidos à cirurgia metabólica obtêm sucesso na perda de peso a longo prazo e na retomada da funcionalidade metabólica, apresentando melhores resultados do que a terapia medicamentosa ou apenas mudança de estilo de vida 16 . Esse procedimento adaptativo, que visa melhorias neuroendócrinas em vez de restrição gastrointestinal e má absorção 24 , leva ao aumento dos níveis séricos dos incretinas (hormônios que estimulam a diminuição dos níveis de glicose no sangue), peptídeo semelhante ao glucagon-1 (GLP-1) e peptídeo YY (PYY 3-36) em pacientes pós-prandiais cinco anos após a cirurgia. Eles desempenham papéis fundamentais na estimulação da secreção de insulina pelo pâncreas endócrino. Portanto, é de grande importância entender os mecanismos de secreção das células epiteliais intestinais, bem como a identidade e localização das células responsáveis pela ação desses peptídeos. No epitélio intestinal encontramos células que liberam incretinas à resposta de nutrientes em contato com o lúmen intestinal chamadas células L. A célula L encontrada no íleo distal e no intestino grosso secreta GLP-1 e o peptídeo YY (PYY) promove o esvaziamento gástrico lento e atua como um sinal de saciedade para melhorar o controle glicêmico.

JUSTIFICATIVA: número de células L em atividade implica em melhor sinalização peptídica, resposta e funcionamento do sistema neuroendócrino.

OBJETIVO: Analisar a secreção de células L no intestino delgado por imuno-histoquímica e níveis de expressão de mRNA antes e após (6 meses) induzida por cirurgia bariátrica. MÉTODOS QUEBRADELINHA: Ética Este estudo foi elaborado e será realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Os pacientes envolvidos receberão o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) pela concordância em participar do estudo.

Os marcadores moleculares (qRT-PCR) utilizados serão os próprios enterohormônios de expressão pela célula L, ou seja, GLP-1 e PYY.

A detecção de incretina por ensaios imuno-histoquímicos, permitirá a marcação e localização celular, e a comprovação da ocorrência/densidade celular em porções do trato gastrointestinal.

Critérios de inclusão:

  • Acima de 18 a 65 anos
  • Ambos os sexos
  • IMC ≥ 35 kg/m2
  • Presença de DM2:
  • Hb glicada ≥ 7,0%
  • Peptídeo C ≥ 3 ng/dl
  • Glicemia em jejum ≥ 200 mg/dl (ausência de tratamento)
  • TCLE

Critérios de Exclusão:

  • Uso de corticosteróides
  • Hepatite B e C ou portadores de HIV
  • Cirurgia abdominal ou bariátrica prévia
  • Comprometimento cardiovascular

Analyze basal expression incretin for immunolabeling and mRNA expression glucagon-like secretion peptide-1 (GLP-1) and peptide YY (PYY 3-36) incretins by L cells.
Outro

Preoperative and postoperative

Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Recrutando São Paulo / São Paulo / CEP: 05403-000

Contato principal: Marco Aurelio Santo, MD PhD / + 551126617560 / marco.santo@hc.fm.usp.br

Contato secundário: Priscila Costa Estabile, MsC / +5521979994911 / priscila.estabile@hc.fm.usp.br

Código do estudo:
NCT05446415
Tipo de estudo:
Intervencional
Data de início:
fevereiro / 2020
Data de finalização inicial:
julho / 2022
Data de finalização estimada:
dezembro / 2022
Número de participantes:
20
Aceita voluntários saudáveis?
Sim
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