Diodo emissor de luz no tratamento da vulvodínia

Patrocinado por: Centro de Atenção ao Assoalho Pélvico

Atualizado em: 29 de março de 2024
Recrutando

Status de recrutamento

Adultos até Idosos

Faixa etária

Feminino

Sexo


Indefinida

Fase do estudo

Resumo:

A dor vulvar pode estar relacionada a uma causa específica (inflamação, câncer, trauma, infecção) ou pode ser classificada como vulvodínia, quando a dor vulvar é idiopática e dura pelo menos três meses.

Os principais sintomas relatados são dor, ardor, eritema, aumento da sensibilidade, coceira e queimação, que afetam a qualidade de vida, o bem-estar psicoemocional, os relacionamentos e a função sexual dessas mulheres. A fotobiomodulação tem sido descrita na literatura como alternativa no tratamento da dor. Nosso grupo estudou o LED azul para algumas disfunções vulvovaginais e, devido aos efeitos sensoriais positivos observados em pacientes com estenose vaginal e síndrome geniturinária da menopausa, levanta-se a hipótese de que esta técnica também poderia trazer efeitos benéficos para mulheres com vulvodínia. Será realizado um estudo piloto, com dados descritivos, com 10 mulheres com vulvodínia. Os participantes serão avaliados com questionário anamnésico básico e dados sociodemográficos. Serão utilizados os seguintes questionários: Índice de Função Sexual Feminina (FSFI), Quociente Sexual - Versão Feminina, Questionário de Avaliação de Dor Vulvar. Após responder aos questionários, a voluntária será submetida a uma avaliação física perineal por um fisioterapeuta experiente, que inclui a) inspeção da região genital, testes de reflexos, avaliação das funções dos músculos do assoalho pélvico, b) teste do cotonete para avaliar dor sensibilidade no vestíbulo, c) teste do tampão para avaliar sensibilidade dolorosa no intróito e canal vaginal. As avaliações da dor serão quantificadas pela escala visual analógica de dor (EVA), que varia de 0 (sem dor) a 10 (dor máxima). Ao final do tratamento, a participante responderá novamente aos questionários, passará por reavaliação da sensibilidade dolorosa na vulva, intróito e canal vaginal, da função dos músculos do assoalho pélvico e será questionado “Qual sua percepção de melhora” e “ Qual o seu nível de satisfação com o tratamento?”. As respostas serão dadas de acordo com uma Escala Likert de cinco pontos. O protocolo de aplicação do LED será realizado com equipamento de uso externo modelo Antares, da empresa IBRAMED (Amparo, São Paulo, Brasil), com aplicador cluster G2. A potência será de 450mW/cm2 e dose de 5J/cm2 por 2 minutos e 13 segundos (programação automática) em ondas de 450nm (comprimento de onda azul). O tratamento consiste em oito sessões, realizadas diariamente, exceto nos finais de semana.

Saiba mais:

Critérios de inclusão:

  • diagnóstico de vulvodínia

Critério de exclusão:

  • pacientes com diagnóstico de infecção vaginal
  • dificuldade de compreensão dos instrumentos propostos
  • pacientes com doenças neurológicas crônico-degenerativas
  • gestantes

Blue LED
Aparelho

The patient will remain naked, in a closed room, in the lithotomy position on a gynecological table, and he LED will be positioned in the direction of the patient's genitalia, keeping the internal and external vulvar lips open, so the LED can reach the largest possible region for therapeutic action.

Centro de Atenção ao assoalho pélvico
Recrutando Salvador / Bahia / CEP: 40290000

Contato principal: Patricia Lordelo, post doc / +5571988592400 / pvslordelo@hotmail.com

Código do estudo:
NCT06337448
Tipo de estudo:
Intervencional
Data de início:
janeiro / 2024
Data de finalização inicial:
janeiro / 2026
Data de finalização estimada:
dezembro / 2026
Número de participantes:
10
Aceita voluntários saudáveis?
Não
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