Características neuromusculares de mulheres vegetarianas e não vegetarianas estritas

Patrocinado por: Universidade Federal do Rio de Janeiro

Atualizado em: 01 de junho de 2023
Recrutando

Status de recrutamento

Adultos

Faixa etária

Feminino

Sexo


Indefinida

Fase do estudo

Resumo:

Uma dieta vegetariana estrita inclui apenas alimentos de origem vegetal e, apesar de ser capaz de suprir as necessidades nutricionais de indivíduos de diferentes idades, quando bem planejada, comumente oferece menor ingestão proteica do que uma dieta não vegetariana.

A ingestão diária de proteínas influencia diretamente o turnover das proteínas corporais (taxas de síntese x degradação), sendo importante para a manutenção da massa muscular esquelética, tecido que desempenha funções metabólicas no organismo e possibilita a realização de tarefas da vida diária. Além disso, a prática do treinamento de força (TF) interfere nas taxas de aumento da massa muscular, exercendo influência também na qualidade muscular, aumento da força e da potência, que estão associados a melhor condicionamento físico, qualidade de vida e saúde. Para possibilitar esses aumentos, principalmente em relação aos aspectos morfológicos, é necessária uma ingestão proteica maior que a recomendada para a população em geral (1,2 a 1,6 g/kg/dia), o que exige um planejamento dietético cuidadoso, principalmente quando o consumo de carnes, ovos e laticínios, importantes fontes desse nutriente, são excluídos. Assim, o presente estudo tem dois objetivos principais: comparar as características neuromusculares de vegetarianos estritos (VE) e não vegetarianos (NV) (Fase 1 - transversal) e as adaptações neuromusculares induzidas por 16 semanas de ST (Fase 2 - longitudinal).

Saiba mais:

Uma dieta vegetariana estrita inclui apenas alimentos de origem vegetal e, apesar de ser capaz de suprir as necessidades nutricionais de indivíduos de diferentes idades, quando bem planejada, comumente oferece menor ingestão proteica do que uma dieta não vegetariana. A ingestão diária de proteínas influencia diretamente o turnover das proteínas corporais (taxas de síntese x degradação), sendo importante para a manutenção da massa muscular esquelética, tecido que desempenha funções metabólicas no organismo e possibilita a realização de tarefas da vida diária. Além disso, a prática do treinamento de força (TF) interfere nas taxas de aumento da massa muscular, exercendo influência também na qualidade muscular, aumento da força e da potência, que estão associados a melhor condicionamento físico, qualidade de vida e saúde. Para possibilitar esses aumentos, principalmente em relação aos aspectos morfológicos, é necessária uma ingestão proteica maior que a recomendada para a população em geral (1,2 a 1,6 g/kg/dia), o que exige um planejamento dietético cuidadoso, principalmente quando o consumo de carnes, ovos e laticínios, importantes fontes desse nutriente, são excluídos. Assim, o presente estudo tem dois objetivos principais: comparar as características neuromusculares de vegetarianos estritos (VE) e não vegetarianos (NV) (Fase 1 - transversal) e as adaptações neuromusculares induzidas por 16 semanas de ST (Fase 2 - longitudinal). Para a Fase 1, serão recrutados 140 adultos saudáveis de ambos os sexos (70 VE e 70 NV), não treinados em força e aderidos ao respectivo padrão alimentar, ambos há pelo menos 6 meses. Os participantes serão instruídos a realizar o registro alimentar de 3 dias e contar o número de passos durante 5 dias. Posteriormente, passarão por avaliações de composição corporal, nível de atividade física e testes neuromusculares de membros inferiores (força máxima, potência de salto e espessura muscular dos músculos quadríceps femoral, isquiotibiais e gastrocnêmio). As comparações de médias entre os grupos serão realizadas pelo teste T - independente. Os resultados serão expressos em média e desvio padrão e o nível de significância aceito será de 5%. Para a Fase 2, serão recrutados 33 VE e 33 NV (66 participantes no total), que, além de atenderem aos critérios de elegibilidade estabelecidos na Fase 1, também estão disponíveis para participar do período de treinamento de força. Os participantes passarão pelas mesmas avaliações previstas na Fase 1 e deverão manter seus respectivos hábitos e padrões alimentares. Na 4ª, 8ª, 12ª e 16ª semanas de ST, todos os participantes completarão um novo registro alimentar de 3 dias e realizarão contagens de passos. Na 17ª semana, as avaliações iniciais serão repetidas. As comparações serão realizadas por meio de análise de variância de duas vias com medidas repetidas, considerando os fatores grupo (2 estratificações), tempo (2 estratificações) e interação grupo x tempo. Os resultados serão expressos em média e desvio padrão e o nível de significância aceito será de 5%.

Critérios de inclusão:

  • Índice de massa corporal até 30kg/m²
  • Ser vegetariano estrito ou não vegetariano há pelo menos 6 meses
  • Não praticar exercícios físicos regulares há pelo menos 6 meses

Critérios de exclusão:

  • Portar doenças crônicas, como como hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, cardiomiopatia
  • Apresentar limitações físicas ou problemas musculoesqueléticos, que contraindiquem a realização de exercícios de força
  • Fazer uso de suplemento alimentar proteico ou aminoácido, cafeína ou outras substâncias termogênicas

16 weeks of strength training protocol
Outro

16 weeks of strength training protocol

Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS)
Recrutando Porto Alegre / Rio Grande do Sul

Contato principal: Márcio Beck Schemes / 5551981517277 / marciobeckschemes@gmail.com

Código do estudo:
NCT05576337
Tipo de estudo:
Intervencional
Data de início:
maio / 2022
Data de finalização inicial:
dezembro / 2023
Data de finalização estimada:
julho / 2024
Número de participantes:
128
Aceita voluntários saudáveis?
Sim
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