Dor Autorreferida em Crianças Submetidas a Infiltração Única de Articaína Durante Extração de Molar Primário
O objetivo deste estudo é analisar a eficácia da articaína no controle da dor autorreferida em co...
Patrocinado por: Universidade do Vale do Sapucai
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O uso do dispositivo intrauterino (DIU) no Brasil ainda é pouco significativo e um dos motivos é o medo de sentir dor durante o procedimento de inserção. A articaína é um anestésico local de ligação amida, sua meia-vida plasmática é menor que a da maioria dos outros anestésicos do tipo amida, o que a torna teoricamente favorável em relação à toxicidade sistêmica.
Atualmente, 55% das gestações no Brasil são classificadas como indesejadas e aproximadamente apenas 3% das mulheres usam métodos contraceptivos de longa duração. Os dispositivos intrauterinos (DIU) estão entre os anticoncepcionais reversíveis de longa duração mais eficazes, com taxa de falha variando de 0,6 a 0,8% e duração de 10 anos. No Brasil, cobre, cobre com prata, mirena (levonorgestrel 52mg) e Keelyna ( levonorgestrel 13,5 mg) DIUs estão disponíveis. O aparelho de cobre (T380A) é fornecido gratuitamente pela secretaria municipal de saúde. Nesse sentido, são métodos adequados para a maioria das mulheres, inclusive as nulíparas.
DIU de Cobre, método anticoncepcional não hormonal, provoca reação inflamatória no endométrio, com importantes alterações histológicas e bioquímicas (aumento de citocinas citotóxicas), que interferem na fisiologia normal da espermomigração, fertilização do óvulo e implantação do blastocisto. Os íons de cobre interferem na vitalidade e na motilidade dos espermatozóides, prejudicando-os, além de diminuir a sobrevivência do óvulo no trato genital. O cobre é responsável por um aumento na produção de prostaglandinas e inibição de enzimas endometriais. Essas mudanças afetam adversamente o transporte do esperma, de modo que a fertilização raramente ocorre. A ovulação não é afetada em usuárias de DIU de cobre. Assim, de acordo com os dados científicos disponíveis, os DIUs contendo cobre atuam não apenas na cavidade uterina, mas também fora dela, interferindo em várias etapas do processo reprodutivo.
O uso do DIU requer inserção por profissional devidamente habilitado. É fundamental que o paciente esteja saudável. Portanto, é fundamental: exame ginecológico normal; colpocitologia oncótica dentro dos limites da normalidade; ausência de vaginite, cervicite infecciosa, doença inflamatória pélvica aguda ou crônica, malformações uterinas; ausência de cardiopatias, doenças hematológicas, principalmente hemorrágicas, imunodeficiências; não estar grávida.
A técnica de inserção do DIU é descrita a seguir: Paciente em posição de litotomia, realizando toque vaginal bimanual e avaliação correta da posição do útero; introdução de espéculo vaginal com boa exposição do colo uterino; antissepsia; pinçamento do lábio anterior do colo do útero com pinça de Pozzi; realização de histerometria - reavaliação da posição uterina e tamanho da cavidade; coloque, somente neste momento, o DIU dentro da camisa aplicadora; observe que os ramos horizontais estão na mesma direção do diâmetro lateral do útero; insira o aplicador com o DIU no útero até sentir que atingiu o fundo uterino; segure o êmbolo do aplicador e puxe a camisa, fazendo com que o dispositivo expulse para a cavidade uterina; remova cuidadosamente o aplicador; corte os fios, que ficaram na vagina, a cerca de 2 cm do orifício externo do colo do útero. O medo de sentir dor durante a inserção é um dos motivos da baixa aceitação do método no Brasil. A dor relatada pelas mulheres que se submetem à inserção do DIU sem sedação ocorre no clampeamento do colo do útero, para que o ginecologista possa retificar o útero e quando o histerômetro e posteriormente o DIU passam pelo colo do útero. A inervação para o útero e colo do útero é fornecida via S2-S4 e a dor visceral via fibras aferentes de T10-L1. Acredita-se que o anestésico instilado no útero atue nessas terminações nervosas.
O fenômeno da dor e seu conceito tem sido frequentemente objeto de diversos estudos científicos. Segundo a International Association for the Study of Pain, esse fenômeno é caracterizado por uma experiência sensorial e emocional desagradável, na qual há a percepção de um estímulo nocivo associado a um dano tecidual real ou potencial.
A anestesia é a perda do sentido ou da sensação, e os anestésicos locais são substâncias que, em contato com uma fibra nervosa, têm a propriedade de interromper todas as modalidades de influxo nervoso. Os anestésicos locais adequadamente aplicados são uma ferramenta útil para efetuar um bloqueio reversível da condução do estímulo (potencial de ação) pelas fibras nervosas (sensoriais e motoras) nas proximidades de onde são administrados. Os anestésicos locais são divididos em dois grandes grupos: ésteres e amidas. A principal diferença estrutural entre ésteres e amidas é a ligação entre a cadeia lateral e o anel saturado. Quando comparadas aos ésteres, as amidas são mais estáveis (podem ser autoclavadas sem alterar suas propriedades), suas reações de hipersensibilidade são muito raras e, por sofrerem metabolismo hepático, têm maior duração de ação.
A articaína, um anestésico local amida, foi aprovada para uso no Brasil em 1999 e está disponível na Europa desde 1976 e no Canadá desde 1984. Sua meia-vida plasmática é menor que a da maioria dos outros anestésicos do tipo amida. assim como os demais fatores, seriam teoricamente favoráveis em relação à toxicidade sistêmica. O potencial efeito colateral da administração de grandes doses de articaína é a metahemoglobinemia, uma reação percebida após administração intravenosa acidental, durante a realização de anestesia regional. É uma droga biotransformada por colinesterases plasmáticas e teciduais e gera um metabólito inativo, com toxicidade cardíaca e neurológica irrelevante. Por isso, é um fármaco apropriado para ser utilizado em pacientes com disfunção hepática e renal. A articaína é contraindicada em pacientes com metahemoglobinemia idiopática ou congênita, anemia ou insuficiência cardíaca ou respiratória evidenciada por hipóxia.
Critérios de inclusão:
Critérios de exclusão:
Analysis of uterovaginal plexus block with articain for intrauterine device placement
Analysis of uterovaginal plexus block with mepivacaine for intrauterine device placement
Contato principal: Taylor B Schnaider, Physician
Investigador: Thaise M Nery, Physician / Principal Investigator
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