Profilaxia pré-exposição para mulheres trans nos EUA e na América do Sul
Um estudo para avaliar a viabilidade, aceitabilidade e impacto preliminar de uma estratégia multi...
Patrocinado por: University of California, San Francisco
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Este é um estudo controlado randomizado de uma intervenção multinível para prevenir a aquisição do HIV entre mulheres transgênero (N=400) em São Paulo, Brasil.
A intervenção será avaliada usando uma lista de espera aleatória controlada para comparar a aceitação do teste de HIV (autoteste e baseado na clínica) (objetivo 1), início e persistência da PrEP (objetivo 2) e outros serviços de prevenção (por exemplo, redução de danos ) entre mulheres trans no braço de intervenção em comparação com aquelas no braço de controle com coleta de dados agendada a cada três meses. Os investigadores avaliarão as mudanças no estigma interseccional (objetivo 3), incluindo reduções no estigma internalizado e maior resiliência ao estigma antecipado e decretado, entre os designados para a intervenção em comparação com os designados para o braço de controle, e avaliarão como as mudanças no estigma resultam na absorção da prevenção .
Mais detalhes...Globalmente, as mulheres transgênero ('trans') experimentam extrema marginalização social e econômica devido ao estigma interseccional, definido como a confluência do estigma que resulta da interseção de identidades sociais e posições entre aqueles que são multiplamente oprimidos. Entre as mulheres trans, o estigma de gênero se cruza com posições sociais como o envolvimento com o trabalho sexual e o uso de substâncias, gerando um contexto social de vulnerabilidade e aumento do risco de aquisição do HIV. No Brasil, as mulheres trans são o grupo de 'maior risco' para o HIV, com 55 vezes mais chances estimadas de infecção pelo HIV do que a população em geral; além disso, a adesão ao teste de HIV e profilaxia pré-exposição (PrEP) entre mulheres trans é significativamente menor do que em outros grupos de risco, apesar da disponibilidade no setor público e do interesse documentado na comunidade. Por meio de um extenso trabalho formativo, os investigadores desenvolveram um conjunto de intervenções baseadas em evidências e estratégias de prevenção do HIV, todas as quais demonstraram viabilidade e aceitabilidade por mulheres trans no Brasil, para abordar o estigma interseccional e aumentar o envolvimento de mulheres trans na prevenção contínua do HIV. . Propomos testar uma intervenção multinível, 'Guerreiras' ('mulheres guerreiras', como é chamada pelas mulheres trans participantes no Brasil), composta por dois componentes de intervenção projetados para abordar o estigma interseccional: 1) um nível de grupo, liderado por pares intervenção e 2) um programa de orientação de pares em nível individual para aumentar a aceitação de testes de HIV e PrEP. Guerreiras é informado por um modelo conceitual transespecífico, a teoria da afirmação de gênero, que descreve o estigma interseccional enfrentado por mulheres trans e enquadra investigações de como o estigma interseccional resulta em disparidades de saúde, fornecendo uma estrutura para o desenvolvimento e teste de intervenções para abordar o estigma interseccional entre mulheres trans. A equipe do estudo recrutará mulheres trans (N=400) de centros clínicos, eventos de divulgação e uma coorte observacional em andamento em São Paulo, Brasil. Guerreiras será avaliado por meio de um estudo randomizado controlado em lista de espera para comparar a aceitação do teste de HIV (autoteste e baseado em clínica) (objetivo 1), início e persistência da PrEP (objetivo 2) e outros serviços de prevenção (por exemplo, redução de danos) entre mulheres trans no braço de intervenção em comparação com aquelas no braço de controle com coleta de dados agendada a cada três meses. Os investigadores avaliarão as mudanças no estigma interseccional (objetivo 3), incluindo reduções no estigma internalizado e maior resiliência ao estigma antecipado e decretado, entre os designados para a intervenção em comparação com os designados para o braço de controle, e avaliarão como as mudanças no estigma resultam na absorção da prevenção . Os resultados serão monitorados por meio do sistema nacional de distribuição de medicamentos (início e persistência da PrEP), por meio de registros clínicos e autorrelato (teste de HIV) e por meio de pesquisas abrangentes (estigma interseccional). A pesquisa proposta alavanca uma produtiva parceria multidisciplinar de pesquisa em HIV com ampla experiência trabalhando com mulheres trans no Brasil, componentes de intervenção em vários níveis e um contexto onde a PrEP e HIVST estão disponíveis publicamente, oferecendo uma oportunidade para avaliar e ampliar uma abordagem de HIV iniciativa de prevenção em uma população chave com disparidade de saúde, ao mesmo tempo em que contribui para a pesquisa nascente em estigma interseccional.
Critérios de inclusão:
Critérios de Exclusão:
Manas for Manas works at both the group- and individual-levels to increase self-care and reduce the negative health impacts of stigma, including: 1) a group-level, peer-led intervention, which first demonstrated efficacy with trans women in the US as 'Sheroes' and has been successfully adapted for Brazil, and 2) an individual-level peer navigation program.
As seguintes instituições estão de alguma forma contribuindo com este estudo clínico.
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