Um estudo de Milvexian em participantes após uma síndrome coronariana aguda recente
O objetivo deste estudo é avaliar se o milvexian é superior ao placebo, além do tratamento padrão...
Patrocinado por: University of Sao Paulo General Hospital
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O presente estudo busca avaliar a efetividade do uso da colchicina perioperatória quanto às complicações operatórias, em pacientes com síndrome coronariana aguda e indicação de revascularização cardíaca pós-cirúrgica.
Os pacientes serão selecionados e randomizados ainda no pronto-socorro e a medicação (colchicina 0,5mg a cada 12 horas ou placebo) será iniciada em até 24 horas após a randomização, sendo mantida por 30 dias após a cirurgia.
Mais detalhes...A doença aterosclerótica e suas consequências, como as doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, são as principais causas de morbimortalidade no mundo, com prevalência crescente à medida que a pirâmide etária se modifica com o avanço da modernização da sociedade e do desenvolvimento médico. Apesar dos avanços, o risco de um novo evento cardiovascular persiste em pacientes com síndrome coronariana aguda em torno de 20% em 3 anos.
A busca pela intervenção na via inflamatória da doença aterosclerótica na síndrome coronariana aguda tem sido objeto de diversos estudos nos últimos anos. Em particular, a colchicina, medicamento de baixo custo que atua no processo inflamatório, aterosclerótico e arrítmico, tem sido objeto de estudos no cenário da síndrome coronariana aguda e crônica e no perioperatório de revascularização do miocárdio.
No contexto perioperatório eletivo, apresenta dados que apontam para redução da lesão miocárdica e da síndrome pós-pericardiotomia. Além do potencial terapêutico fisiopatológico na fibrilação atrial pós-operatória, apesar de não ter sido demonstrado em estudo clínico.
O presente estudo busca avaliar a eficácia do uso da colchicina perioperatória quanto às complicações operatórias, em pacientes com síndrome coronariana aguda e indicação de revascularização cardíaca pós-cirúrgica.
Os pacientes serão selecionados e randomizados ainda no pronto-socorro e a medicação (colchicina 0,5mg a cada 12 horas ou placebo) será iniciada em até 24 horas após a randomização, sendo mantida por 30 dias após a cirurgia.
O desfecho primário será um composto de síndrome pós-pericardiotomia, fibrilação pós-operatória e infarto periprocedimento. Os desfechos secundários serão: (1) Morte; (2) infarto agudo do miocárdio; (3) acidente vascular cerebral; (4) Readmissão; (5) Síndrome pós-pericardiotomia; (6) Fibrilação atrial pós-operatória; (7) Infarto periprocedimento; (8) Infecção; (9) lesão miocárdica; (10) Tempo de permanência.
Evidências sobre o uso da colchicina no cenário perioperatório de revascularização miocárdica em pacientes com síndrome coronariana aguda são escassas, sendo o presente estudo pioneiro nesta avaliação.
A documentação objetiva do benefício da colchicina implicaria na prescrição da medicação atual, com grande potencial de modificação de diretrizes de sociedades médicas específicas.
Critérios de inclusão:
Critérios de Exclusão:
Oral tablet colchicine 0.5mg, twice a day, will be started within 24 hours after randomization and maintained until 30 days after coronary artery bypass grafting.
Contato principal: Eduardo Lima, Doctor / +55 11 2661 5352 / eduglima@yahoo.com.br
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