Complicações como inflamação e estresse oxidativo são comuns na doença renal crônica (DRC) e influenciam diretamente na taxa de progressão da doença. Pacientes com DRC também apresentam disbiose intestinal, o que agrava o processo inflamatório e o estresse oxidativo, formando um círculo vicioso entre inflamação, estresse oxidativo e disbiose intestinal. Estratégias nutricionais tentam amenizar esse círculo e a castanha-do-pará, rica em compostos bioativos, já se mostrou eficaz na mitigação da inflamação e do estresse oxidativo em pacientes com DRC em diálise. Porém, até o momento, a eficácia da castanha-do-pará em pacientes com DRC em estágios anteriores à diálise (tratamento conservador) não foi testada. Espera-se que os compostos bioativos da castanha-do-pará contribuam positivamente para o equilíbrio redox, redução da inflamação e da eubiose intestinal em pacientes com DRC em tratamento conservador.