Ensaio clínico pragmático para avaliar a eficácia da intervenção farmacêutica em pacientes com asma não controlada

Patrocinado por: Hospital de Clinicas de Porto Alegre

Atualizado em: 29 de janeiro de 2024
Recrutando

Status de recrutamento

Adultos até Idosos

Faixa etária

Todos

Sexo


Indefinida

Fase do estudo

Resumo:

O objetivo deste estudo é avaliar a eficácia da intervenção farmacêutica no controle da asma em pacientes com diagnóstico de asma não controlada.

Trata-se de um ensaio clínico pragmático composto por dois grupos – intervenção (monitoramento farmacêutico) e controle (sem acompanhamento farmacêutico). A população do estudo será composta por pacientes com asma não controlada, atendidos no ambulatório de asma do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os pacientes que concordarem em participar do estudo serão randomizados para grupo controle (gerido pela equipe médica ambulatorial especializada) e grupo intervenção (além do manejo pela equipe médica especializada, serão encaminhados para acompanhamento farmacêutico no Centro de Pesquisa Clínica Centro do Hospital de Clínicas de Porto Alegre). O desfecho primário do estudo será a proporção de pacientes com asma não controlada que atingem ACT > 20 após intervenção educativa sistemática, orientada por profissional farmacêutico, em comparação com grupo que não recebe esse tipo de intervenção.

Saiba mais:

A asma é uma doença heterogênea, tipicamente caracterizada por inflamação crônica das vias aéreas. A asma não controlada é uma condição que pode impactar diretamente na qualidade de vida dos pacientes e estar associada à não adesão ao tratamento e a erros na técnica inalatória. Sabe-se que o acompanhamento farmacêutico contribui positivamente para o controle da asma. Assim, o objetivo deste estudo é avaliar a eficácia da intervenção farmacêutica no controle da asma em pacientes com diagnóstico de asma não controlada. Trata-se de um ensaio clínico pragmático composto por dois grupos – intervenção (monitoramento farmacêutico) e controle (sem acompanhamento farmacêutico). A população do estudo será composta por pacientes com asma não controlada, atendidos no ambulatório de asma do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os pacientes que concordarem em participar do estudo serão randomizados para grupo controle (gerido pela equipe médica ambulatorial especializada) e grupo intervenção (além do manejo pela equipe médica especializada, serão encaminhados para acompanhamento farmacêutico no Centro de Pesquisa Clínica Centro do Hospital de Clínicas de Porto Alegre). Para ambos os grupos, o Teste de Controle da Asma (ACT), o Questionário padronizado de Qualidade de Vida em Asma (AQLQ(S)) e o questionário de adesão ao tratamento serão administrados por telefone no início do mês 1 e no final do mês 3, por um pesquisador cego no estudo. O desfecho primário do estudo será a proporção de pacientes com asma não controlada que atingem ACT > 20 após intervenção educativa sistemática, orientada por profissional farmacêutico, em comparação com grupo que não recebe esse tipo de intervenção. Para isso, foi calculado um tamanho amostral de 50 indivíduos (25 para cada grupo) para testar a diferença entre os percentuais de asma controlada (ACT > 20) ao final de 3 meses entre os grupos Intervenção Farmacêutica e Controle. Com acréscimo de 30% para possíveis perdas e recusas, esse número deveria ser 56. O cálculo considerou poder de 80%, nível de significância de 5% e percentuais de 50% e 10%, respectivamente. Espera-se que este estudo gere evidências científicas sobre a efetividade da intervenção farmacêutica no controle da asma e oriente políticas públicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Critérios de inclusão:

  • Idade de 18 a 70 anos.
  • Diagnóstico prévio de asma segundo critérios clínicos e funcionais pulmonares, estabelecidos em diretrizes nacionais e internacionais.
  • Apresentar asma não controlada avaliada pelo ACT (pontuação abaixo de 20 pontos) (32).
  • Estar em tratamento ambulatorial no Serviço de Pneumologia do HCPA há pelo menos 6 meses e ter realizado pelo menos 2 consultas anteriores.
  • Residir em Porto Alegre ou na região metropolitana de Porto Alegre.
  • Índice de tabagismo menor que 10 maços-ano (número de cigarros fumados por dia / 20 cigarros x número de anos de tabagismo).

Critérios de exclusão:

  • Pacientes grávidas
  • Doenças neurológicas ou psiquiátricas crônicas que impedem a execução dos procedimentos do estudo
  • Comorbidades pulmonares como doença pulmonar obstrutiva crônica, bronquiectasias difusas, sequelas extensas de tuberculose, fibrose pulmonar difusa.
  • Neoplasias pulmonares ou de outras localizações.
  • Doenças cardiovasculares incapacitantes
  • Pacientes sem acesso ao WhatsApp.

pharmaceutical intervention
Comportamental

Individuals randomized to the intervention group will undergo monthly pharmaceutical consultations for health education, initiated after randomization. There will be three in-person consultations, starting in month 1 with monthly spacing, scheduled by the pharmacist in the office, except for the first consultation, which will be scheduled by the pharmacist over the phone after randomization. These consultations will be part of the intervention study's educational process and will take place between the initial and final assessments. The educational process scripts for each consultation include a pharmaceutical follow-up form and an inhalation technique assessment form. Once the consultation is completed, the patient will also receive, via WhatsApp and/or email according to their preference, an educational video demonstrating the step-by-step inhalation technique based on their prescribed treatment.

Hospital de Clinicas de Porto Alegre
Recrutando Porto Alegre / Rio Grande do Sul / CEP: 90035903

Contato principal: Paulo de Tarso Roth Dalcin, Doctor

Contato secundário: Aline de Lima Nogare, Master

Código do estudo:
NCT06227793
Tipo de estudo:
Intervencional
Data de início:
agosto / 2023
Data de finalização inicial:
agosto / 2025
Data de finalização estimada:
março / 2026
Número de participantes:
76
Aceita voluntários saudáveis?
Não
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